Indústria da Magreza em alta: a tendência se escancara

A indústria é um espelho fiel que reflete os padrões estéticos apreciados pela cultura social do momento e, passado o período da indústria da moda valorizar a diversidade de corpos, é chegada a vez da era da indústria farmacêutica. 

As empresas farmoquímicas vêm refletindo a volta do desejo pelos corpos magros, com o recente marco das chamadas “canetas emagrecedoras” – originalmente voltadas a medicar pessoas com diabetes, doença que acomete cerca de 828 milhões de pessoas no mundo segundo dados da NcD Risk Factor [1] -, a nova obsessão do grande público que deseja perder peso. 

Apesar de serem usadas com mais fins estéticos e cosméticos do que de saúde, inclusive por pessoas que não precisariam destes medicamentos, a obesidade é uma doença real e que afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, conforme relatório da NcD Risk Factor em parceria com a Organização Mundial de Saúde – OMS [2]. 

Independentemente de razões cosméticas ou de saúde por obesidade de fato, a última novidade no mundo empresarial reflete perfeitamente a tendência social de corpos magros – não necessariamente saudáveis. 

A Pfizer acaba de anunciar a aquisição da Metsera, uma empresa biofarmacêutica em estágio clínico, especializada em medicamentos de emagrecimento, pela módica quantia de 4,9 bilhões de dólares [3] [4]. 

O valor da transação leva em consideração os ativos intangíveis das pesquisas e inovação trazidas pela empresa, mostrando mais uma vez o poder financeiro dos ativos intangíveis, protegidos pelos direitos da propriedade intelectual. 

Deter o poder e exclusividade sobre novos estudos e efeitos da inovação, especialmente quando os resultados geram uma enorme comoção social pelo sonho do “corpo perfeito” movimenta a economia, gera empregos e, a nível social, levanta polêmicas. 

Seja como for, o fato evidente é que a cultura e padrões mudam, mas a proteção e exclusividade assegurados pelo direito dos ativos intangíveis permanece e gera frutos e renda inegáveis. 

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Autora: Marjory A. Hirata, sócia do Consultivo da J.C Intellectual Property.

 

 

 

 

 

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